
Nesta quinta-feira (4), é celebrado o Dia do Orientador Educacional, profissão voltada ao aconselhamento de estudantes sobre futuro, metas e organização cotidiana, além do apoio à gestão escolar, mediação de conflitos e promoção do acolhimento.
Predominantemente feminina, com 78% de mulheres entre os cerca de 81 mil profissionais, segundo dados do Caged, a função tem se fortalecido com a ampliação do ensino integral e a valorização de métodos que priorizam saúde mental e habilidades socioemocionais.
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Atuação: o orientador trabalha em conjunto com professores e coordenadores pedagógicos ou diretamente com estudantes e famílias, especialmente em disciplinas focadas em planejamento e desenvolvimento pessoal, como os “Projetos de Vida”.
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Perspectiva profissional: Ana Claudia Favano, psicóloga e pedagoga, afirma que a função evoluiu de um foco em disciplina e dificuldades cognitivas para uma abordagem centrada no desenvolvimento integral, promovendo autoconhecimento e bem-estar.
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Acolhimento e mediação: Ísis Galindo, orientadora da Escola Bilíngue Aubrick, destaca a importância da escuta afetiva, do cuidado genuíno e da formação de redes de apoio envolvendo psicólogos, psiquiatras e outros profissionais, fortalecendo o desenvolvimento global de cada aluno.
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Superação de dificuldades: Carlos Augusto Lima, professor e orientador, ressalta que o profissional também colabora na identificação de desafios de aprendizagem e na orientação dos pais, com foco na saúde emocional e no acompanhamento acadêmico dos estudantes.
O orientador educacional se consolida como peça-chave no ambiente escolar, atuando como mediador, conselheiro e promotor de bem-estar, contribuindo para o crescimento integral das crianças e adolescentes.